O desafio é integrar países pobres
Eu proponho a integração social, educacional e cultural da América Latina. Contudo, não disse como isso pode ser feito. Dei uma idéia falando em começar integrando as Universidades, mas não resolvi toda a encrenca. É preciso resolver.
Mas antes disso temos que sanar algumas pendengas. A Venezuela caminha para uma ditadura. Isto é fato. Só não vê quem não quer ver. Lembre-se que os os olhos vêem apenas aquilo que o cérebro quer ver. Se a cabeça da pessoa não quer ver, ela não vê nada. Arruma um monte de desculpas para não ver. Logo, integrar uma ditadura com democracias é misturar uma maçã podre com maçãs boas. Resultado: contamina tudo.
Outra pendega: a democratização de Cuba. Cuba é um país importante para este plano de integração, mas não é possível fazer negócio com um sistema autoritário vigorando. Não há integração onde não há liberdade. Logo, a democratização de Cuba é um elemento fundamental para a Integração da América Latina. Mais abaixo vou dizer o porquê disso.
E a última pendenga são os gringos norte-americanos. Certamente, os EUA e o Canadá devem integrar o processo proposto, principalmente, porque estas nações possuem uma grande população latina e também porque possuem soluções que interessam às nações pobres. Contudo, esta integração não pode ser feita construindo muros e leis xenófobas. Estas coisas são desagregadoras, anti-democráticas e isolacionistas.
Além disso, o problema da imigração se resolve nos países origem dos imigrantes. Atacar na última ponta é inútil e irrelevante, pois a causa não foi resolvida. Sem resolver a causa o problema continua existindo. Ele apenas muda de forma, aparência e cor. A solução para o problema da imigração é gerar emprego e renda nos países de origem dos imigrantes, nada mais do que isso.
Certamente, existem outras correntes de imigração e refugiados. Mas os imigrantes por razões econômicas são os mais numerosos.
A minha idéia de integração social, educacional e cultural começa com a integração educacional. O primeiro passo é integrar as Universidades, interligá-las, facilitando ao máximo o trânsito de professores, pesquisadores e alunos.
Além disso, é preciso fazer pesquisas em conjunto, compartilhar informações, conehcimentos, idéias e soluções. Neste ponto entra um texto interessante que li em algum lugar e disponibilizei em meu site (http://www.leonildoc.ocwbrasil.org/). Segue o texto:
-----------
Compartilhando o milho
Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. E o seu milho era cada vez melhor.
Numa dessas ocasiões, um repórter ao abordá-lo, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos.
"Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter.
O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu: "Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".
Ele era atento às conectividades da vida.
O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada. Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
-----------------
O segundo passo é integrar os outros níveis educacionais. Penso na integração de todo o sistema de ensino latino-americano. Tudo gerenciado por uma Organização Internacional criada para unificar os currículos, os conteúdos, os cursos, gerenciar as escolas, trinar os professores, etc. Uma organização que irá mandar tanto nas escolas do Brasil, quanto nas escolas de Cuba, Venezuela, Peru, Chile, Guatemala, etc. Não só mandar, mas irá disponibilizar os materiais, treinar os professores, enfim, irá garantir a mesma qualidade para todas as escolas públicas de todos os países envolvidos na integração.
Os recursos para esta Organização Internacional devem ser disponibilizados pelos Estados membros do acordo, respeitando o número de alunos de cada país. Certamente, este custo deverá ser o mesmo para todos os países. Logo, quem tem mais alunos contribui com mais. Quem tem menos, contribui com menos. Mas o custo-aluno deverá ser o mesmo, pois a qualidade do ensino e dos professores deverão ser os mesmos.
Isso ficará muito, mas muito mais fácil, depois que desenvolvermos o sistema de ensino público gratuito via internet. Eu estou pensando obstinadamente neste projeto de ensino e, em breve, o Instituto OCW Br@sil (http://www.ocwbrasil.org/) apresentará o resultado de tudo...
Isso também pode ser feito na saúde. Imagino a saúde pública de todos os países integradasem um único sistema de saúde, gerenciado por outra Organização Internacional criada para este fim. Assim, todos os hospitais seriam integrados e teriam as mesmas qualidades, os mesmos medicamentos, médicos e demais profissionais com as mesmas formações.
Essa idéia de integração é vantajosa porque, com a criação de tais Organizações Internacionais, torna possível o remanejamento de pessoal de um país para outro. O pessoal que está sobrando em um (Cuba tem excesso de Médico) vai para outro país (a Venezuela não tinha médicos), etc. Os excessos de profissionais em uma nação podem ser deslocados para outras nações. O Estado que produz um medicamento poderá fornecê-los para todos os hospitais da rede de integração, etc.
Além disso, é possível estabelecer um piso salarial uniforme em todas as nações, assim como garantir a mesma qualidade para todas as escolas e hospitais. Dar o mesmo treinamento para todos os profissionais, etc. Certamente, tudo sendo administrado como serviço público gratuito. Eu acredito piamente que em coisas sagradas e em serviços de interesse público o capitalismo não pode colocar suas mãos amaldiçoadas. Tudo aquilo que Midas tocava virava ouro. Tudo aquilo que o capitalismo toca, vira mercadoria...
Isto tira das mãos incompetentes dos Estados a responsabilidade por serviços básicos de saúde e educação. As Organizações Internacionais podem ser gerenciadas por profissionais altamente qualificados e competentes, podem ter estabilidade administrativa e funcional, enfim, podem garantir cidadania, educação e saúde para todos os envolvidos na integração, independentemente das modificações políticas que ocorrem dentro dos Estados. E o melhor disso, sem as mãos sujas das corporações, a exploração e exclusão dos capitalistas da integração econômica. Os Estados precisam apenas disponibilizar recursos para as Organizações Internacionais, criadas por eles, para manterem o sistema funcionamento e se expandindo.
Eu acredito que este tipo de integração é o modelo ideal para os países pobres. Temos que integrar para alcançar soluções e resolver os nossos problemas e não integrar para gerar lucros para as empresas.
Enfim, esta é mais um idéia do Leonildo. Uma idéia que tem por finalidade fazer a humanidade avançar para um novo estágio de sua evolução... Este é o grande propósito da minha vida: fazer a humanidade avançar...
Mas antes disso temos que sanar algumas pendengas. A Venezuela caminha para uma ditadura. Isto é fato. Só não vê quem não quer ver. Lembre-se que os os olhos vêem apenas aquilo que o cérebro quer ver. Se a cabeça da pessoa não quer ver, ela não vê nada. Arruma um monte de desculpas para não ver. Logo, integrar uma ditadura com democracias é misturar uma maçã podre com maçãs boas. Resultado: contamina tudo.
Outra pendega: a democratização de Cuba. Cuba é um país importante para este plano de integração, mas não é possível fazer negócio com um sistema autoritário vigorando. Não há integração onde não há liberdade. Logo, a democratização de Cuba é um elemento fundamental para a Integração da América Latina. Mais abaixo vou dizer o porquê disso.
E a última pendenga são os gringos norte-americanos. Certamente, os EUA e o Canadá devem integrar o processo proposto, principalmente, porque estas nações possuem uma grande população latina e também porque possuem soluções que interessam às nações pobres. Contudo, esta integração não pode ser feita construindo muros e leis xenófobas. Estas coisas são desagregadoras, anti-democráticas e isolacionistas.
Além disso, o problema da imigração se resolve nos países origem dos imigrantes. Atacar na última ponta é inútil e irrelevante, pois a causa não foi resolvida. Sem resolver a causa o problema continua existindo. Ele apenas muda de forma, aparência e cor. A solução para o problema da imigração é gerar emprego e renda nos países de origem dos imigrantes, nada mais do que isso.
Certamente, existem outras correntes de imigração e refugiados. Mas os imigrantes por razões econômicas são os mais numerosos.
A minha idéia de integração social, educacional e cultural começa com a integração educacional. O primeiro passo é integrar as Universidades, interligá-las, facilitando ao máximo o trânsito de professores, pesquisadores e alunos.
Além disso, é preciso fazer pesquisas em conjunto, compartilhar informações, conehcimentos, idéias e soluções. Neste ponto entra um texto interessante que li em algum lugar e disponibilizei em meu site (http://www.leonildoc.ocwbrasil.org/). Segue o texto:
-----------
Compartilhando o milho
Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. E o seu milho era cada vez melhor.
Numa dessas ocasiões, um repórter ao abordá-lo, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos.
"Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter.
O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu: "Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".
Ele era atento às conectividades da vida.
O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada. Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
-----------------
O segundo passo é integrar os outros níveis educacionais. Penso na integração de todo o sistema de ensino latino-americano. Tudo gerenciado por uma Organização Internacional criada para unificar os currículos, os conteúdos, os cursos, gerenciar as escolas, trinar os professores, etc. Uma organização que irá mandar tanto nas escolas do Brasil, quanto nas escolas de Cuba, Venezuela, Peru, Chile, Guatemala, etc. Não só mandar, mas irá disponibilizar os materiais, treinar os professores, enfim, irá garantir a mesma qualidade para todas as escolas públicas de todos os países envolvidos na integração.
Os recursos para esta Organização Internacional devem ser disponibilizados pelos Estados membros do acordo, respeitando o número de alunos de cada país. Certamente, este custo deverá ser o mesmo para todos os países. Logo, quem tem mais alunos contribui com mais. Quem tem menos, contribui com menos. Mas o custo-aluno deverá ser o mesmo, pois a qualidade do ensino e dos professores deverão ser os mesmos.
Isso ficará muito, mas muito mais fácil, depois que desenvolvermos o sistema de ensino público gratuito via internet. Eu estou pensando obstinadamente neste projeto de ensino e, em breve, o Instituto OCW Br@sil (http://www.ocwbrasil.org/) apresentará o resultado de tudo...
Isso também pode ser feito na saúde. Imagino a saúde pública de todos os países integradasem um único sistema de saúde, gerenciado por outra Organização Internacional criada para este fim. Assim, todos os hospitais seriam integrados e teriam as mesmas qualidades, os mesmos medicamentos, médicos e demais profissionais com as mesmas formações.
Essa idéia de integração é vantajosa porque, com a criação de tais Organizações Internacionais, torna possível o remanejamento de pessoal de um país para outro. O pessoal que está sobrando em um (Cuba tem excesso de Médico) vai para outro país (a Venezuela não tinha médicos), etc. Os excessos de profissionais em uma nação podem ser deslocados para outras nações. O Estado que produz um medicamento poderá fornecê-los para todos os hospitais da rede de integração, etc.
Além disso, é possível estabelecer um piso salarial uniforme em todas as nações, assim como garantir a mesma qualidade para todas as escolas e hospitais. Dar o mesmo treinamento para todos os profissionais, etc. Certamente, tudo sendo administrado como serviço público gratuito. Eu acredito piamente que em coisas sagradas e em serviços de interesse público o capitalismo não pode colocar suas mãos amaldiçoadas. Tudo aquilo que Midas tocava virava ouro. Tudo aquilo que o capitalismo toca, vira mercadoria...
Isto tira das mãos incompetentes dos Estados a responsabilidade por serviços básicos de saúde e educação. As Organizações Internacionais podem ser gerenciadas por profissionais altamente qualificados e competentes, podem ter estabilidade administrativa e funcional, enfim, podem garantir cidadania, educação e saúde para todos os envolvidos na integração, independentemente das modificações políticas que ocorrem dentro dos Estados. E o melhor disso, sem as mãos sujas das corporações, a exploração e exclusão dos capitalistas da integração econômica. Os Estados precisam apenas disponibilizar recursos para as Organizações Internacionais, criadas por eles, para manterem o sistema funcionamento e se expandindo.
Eu acredito que este tipo de integração é o modelo ideal para os países pobres. Temos que integrar para alcançar soluções e resolver os nossos problemas e não integrar para gerar lucros para as empresas.
Enfim, esta é mais um idéia do Leonildo. Uma idéia que tem por finalidade fazer a humanidade avançar para um novo estágio de sua evolução... Este é o grande propósito da minha vida: fazer a humanidade avançar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário