O Projeto OCW-USP e o Ensino Público Gratuito via Internet
Os medíocres e a burraiada da USP estão agindo, nos bastidores, para assumir o controle do Projeto OCW-USP e nos tirar para escanteio. Sem contar que alguns deles estão trabalhando, na surdina, para sabotar esses planos, assim como a organização Instituto OCW Br@sil. Mas eles não vencerão. Não vencerão porque nós somos pessoas inteligentes, intuitivas e obstinadas. Somos revolucionários high tec e acreditamos fanaticamente naquilo que fazemos e pensamos.
Além disso, nós sabemos que esses medíocres e a burraiada são iguais a lenhadores olhando para uma floresta: só conseguem ver lenha e carvão, nada mais do que isso. Eles olham para o Projeto OCW-USP e só conseguem ver a publicação de aulas presenciais na internet, nada mais do que isso, ou seja, possuem uma visão obtusa, limitada e estreita do Projeto e de suas repercussões.
Logo, não possuem competência e nem visão para gerenciar esse empreendimento. Por isso, eles não podem botar a mão nisso e nem controlar ou direcionar esse Projeto, pois se colocarem a mão vão estragar tudo. E depois para corrigir a lambança dará um trabalho danado.
Mas não é só os medíocres e a burraiada da USP que não conseguem ver o tamanho e a extensão desse iceberg chamado Projeto OCW. O MIT também não conseguiu ver as possibilidades disso. Por isso, o Projeto OCW-MIT começou desbravando o desconhecido, porém avançou e chegou no lugar em que todo mundo está chegando e parando: na mera publicação de aulas presenciais na internet. Não conseguiram e não estão conseguindo enxergar e avançar além disso. Vêem apenas vinte metros ao redor do Projeto. Nada mais do que isso. Eu estou conseguindo ver a duzentos metros e se eu subir nas costas dos medíocres e da burraiada consigo enxergar uns quinhentos metros.
Mas antes de avançarmos nesse texto vamos estabelecer algumas premissas. A primeira é: o Leonildo tem sérios problemas psiquiátricos, assim como mania de querer mudar o mundo e as coisas. Por isso, ele consegue enxergar mais longe do que os outros. Está bom assim ? A segunda premissa: as amadas imortais do Leonildo (Ele tem uma coleção) não gostam dele. Logo, ele não vive caçando mulheres por aí e tem bastante tempo para pensar e estudar. Posto isso vamos continuar.
O Projeto OCW-USP é o começou de uma grande revolução. Poderíamos dizer que é uma espécie de Grande Marcha que culminou com a instalação do Regime Comunista na China. O Projeto OCW-USP é a Grande Marcha. O Regime Comunista é o Ensino Público gratuito via internet. Contudo, não conte isso para ninguém, pois é o nosso plano secreto.
Certamente, a primeira coisa que os "Velhos do Restelo" vão dizer, quando nos ouvirem falando disso, é a mesma coisa que disseram para o Santos Dumont: "Impossível !!! Impossível !!! Impossível, pois o mais pesado do que o ar não pode voar." E a minha resposta para essas pessoas é um drink: um Keep Walking (Se beber, não dirija).
É difícil explicar as tecnologias atuais para pessoas de mente estreita e que não conseguem enxerga nem o que está ao lado delas, o que dirá falar de coisas que existirão daqui a vinte, trinta ou cem anos. É difícil porque essas pessoas estão com o corpo no presente, no século XXI, mas suas cabeças continuam no século XVIII. E se dependêssemos das decisões desses medíocres e da burraiada para evoluirmos estaríamos até hoje andando de cipó, usando lamparina e pombo-correio. Mesmo assim, vou falar do Ensino Público Gratuito via Internet que existirá em um futuro próximo.
O Projeto OCW-USP não se esgota em si mesmo e não visa apenas a disponibilização/publicação de aulas presenciais na internet. Isso é apenas um detalhe do Projeto. O detalhe mais evidente.
O que o Projeto OCW-USP faz realmente é iniciar a migração, completa e total, do Ensino Público Gratuito para a internet, para o ambiente virtual. Estou falando de Escola Pública Virtual, de coisas do futuro. Mas os cursos a distância não fazem isso ? A resposta é não, pois os cursos a distância atuais buscam ministrar cursos presenciais a distância. Só isso. Não fazem e não buscam nada mais do que isso.
Por isso, a lógica do Projeto OCW-USP é diferente. É diferente porque é a base de uma coisa maior, uma revolução educacional. É a primeira pedra na construção de um castelo. É a primeira árvore de uma floresta. O lenhador, os medíocres e a burraiada da USP olha para essa árvore e vê lenha e carvão. Eu olho para ela e vejo possibilidades, infinitas possibilidades, assim como o primeiro passo em direção a um futuro extraordinário.
Logo, não podemos deixar os lenhadores tomarem conta da árvore e nem da Floresta Amazônica. Estão transformando a Floresta Amazônica em lenha, carvão e madeira para construção civil. Estão transformando árvores de trezentos anos em mesa, cadeira e armário. A estupidez humana não tem limites.
Por exemplo, muito não entendem o fato do Projeto OCW-USP não emitir diplomas. Dizem os tapados, e com razão: Se o indivíduo faz o curso da USP, assiste todas as aulas, lê todas as anotações, etc por que ele não terá o diploma da USP ?
A resposta é simples: porque o Projeto OCW-USP pretende quebrar o paradigma do diploma. O diploma não é importante, pois não prova nada. É apenas um pedaço de papel que não valerá absolutamente nada se todos os registros da USP e do MEC pegarem fogo e queimar tudo.
Pergunto eu: se não houver provas da veracidade do diploma, o indivíduo que se formou pela USP perde o conhecimento que adquiriu ? A resposta é não. Portanto, o diploma não significa nada. É apenas uma mera formalidade arcaica que deveria ter sido enterrada no século XX, mas que conseguiu entrar no século XXI. O que realmente importa é o conhecimento. E nossa mira, nosso foco, deve estar no conhecimento.
Além deste, outros paradigmas serão quebrados ao longo do desenvolvimento e da implantação da cultura OCW. Por exemplo, a idéia do presencial, da bunda colada na carteira para assistir aula, do tempo necessário para formação, da idade para estudar coisas avançadas, etc. Todos esses dogmas serão quebrados e enterrados.
Antes de continuar quero falar uma coisa. A Revolução Francesa firmou na História o lema: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Lema que foi dividido e se converteu em uma bandeira de luta. Um lema e três lutas: uma por liberdade, outra por igualdade e a terceira por fraternidade. Lutas contínuas que avançam de conquista em conquista. Não apenas para conquistar mais liberdade, mais igualdade e mais fraternidade, mas principalmente para se manter aquilo que se conquistou.
A primeira luta foi por liberdade. Ela não começou com a Revolução Francesa, pois essa luta sempre existiu na História Humana, mas foi nessa Revolução que ela apareceu com mais força, intensificando-se no século XIX. Inclusive podemos dizer que o século XIX foi o século de luta pela liberdade do homem e dos cidadãos, luta pelos Direitos Humanos, luta contra a opressão e tirania do Estado.
A segunda luta foi por igualdade. Essa luta também não começou na Revolução Francesa, pois ela sempre esteve presente na História Humana desde a antiguidade. Contudo, foi na França que ela se transformou em uma bandeira das classes sociais, intensificando-se exponencialmente no século XX. Assim, o século XX foi o século de luta pela igualdade entre os homens. Luta pelos direitos sociais. Época das revoluções comunistas.
A terceira luta é por fraternidade. E será travada agora, no século XXI. E as primeiras batalhas já podem ser percebidas, por exemplo, a questão da quebra de patentes dos medicamentos anti-aids, o software livre, You Tube, Wikipédia, os movimentos de Seattle, a explosão das ONGs, os Fóruns Sociais. Todos esses movimentos são transpassados por um fio comum que é a luta por fraternidade entre os homens. A lógica do lucro está sendo quebrada, a humanidade está se sobrepondo à mercadoria e ao preço. Você cobraria por um medicamento anti-aids que salvaria a vida de seu irmão ? Você cobraria direitos autorais e propriedade intelectual de um produto ou serviço que é essencial para o crescimento e para a evolução de seu irmão ?
A resposta é única: não. Não cobra porque entre você e seu irmão há uma ligação fraternal estabelecida pelo elo familiar. Essa ligação fraternal, de repente, saiu do âmbito da família e está contaminando a humanidade. Basta olhar para o Movimento anti-globalização, para os Fóruns Sociais, para as ONGs sérias e compromissadas com a Justiça Social, Direitos Humanos, etc. O mundo está mudando e tomando uma nova direção.
Mas, retomando o assunto anterior, a quebra de todos esses paradigmas da educação pública atual culminará com a instalação completa do Ensino Público Gratuito via internet e com a respectiva extinção das Escolas Públicas de Ensino Médio, Escolas Técnicas e Universidades. Existirão apenas os laboratórios e as áreas para aprendizagem manual. Mesmo assim, essas áreas irão desaparecer completamente com o desenvolvimento da realidade virtual, holografias, etc.
Assim, com as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas agora, o cérebro conseguirá entrar completamente em ambientes 3D, em uma realidade virtual, sem sair da cadeira do computador. Inclusive o ambiente das escolas atuais poderá ser reconstruídos em ambientes 3D e os alunos continuarem tendo aulas sentados em carteira, um atrás do outro, e todo mundo dentro de um mesmo ambiente virtual, uma sala de aula dentro do computador. Contudo, os corpos físicos dos alunos continuam em suas casas, porém conectados na internet.
Entretanto, assinalo que as creches e as escolas primárias continuarão existindo, pois essas fases são essenciais para a formação da sociabilidade humana, desenvolvimento da linguagem e aprendizagens manuais. Uma criança precisa ter contato direto com outras crianças para se desenvolver. E serão nessas fases que os pimpolhos irão aprender a usar todas as tecnologias e aprenderão a aprender utilizando a internet como ferramenta de aprendizagem. A partir da oitava série predominará a liberdade de aprendizagem e de conhecimento. O indivíduo estuda o que quer e aprende apenas aquilo que desejar.
Ele estuda via internet e, posteriormente, vai até determinado órgãos do Governo fazer as provas respectivas. Se um aluno de 11 anos estudou tudo de Direito e sabe tudo, não há razão para não se dar o diploma de bacharel em Direito para esse aluno. Basta verificar os seus conhecimentos em provas específicas e, uma vez aprovado, ele deve receber a qualificação. Aqui o paradigma da idade para acessar conhecimentos avançados será completamente quebrado. Não há razão para se nivelar pessoas. Cada um tem seus limites e suas facilidades e isso deve ser considerado na aprendizagem.
Portanto, quem vê no Projeto OCW-USP apenas a publicação de aulas presenciais na internet, deve ser mantido longe, bem longe, do Projeto. Esse Projeto é o estágio inicial da implantação do Ensino Público Gratuito via internet. É o começo de tudo. Por isso, em paralelo com o Projeto OCW-USP, serão desenvolvidos uma série de outros projetos menores visando atingir o estágio completo de migração do Ensino Público atual para o âmbito virtual. Isso poderá levar 10, 20, 50 ou 100 anos. Tudo dependerá da velocidade das mudanças e dos empecilho lançados pelos conservadores ao longo da estrada. Mas é inevitável e irá ocorrer.
Certamente, ao longo desse caminho de implantação do Projeto e da cultura OCW uma série de novas tecnologias irão aparecer e serão criadas. Essas tecnologias reunidas darão suporte e apoio ao novo sistema de ensino e educação via internet. Esse novo sistema tem grandes chances de constituir uma tecnologia genuinamente brasileira e, uma vez implantada com sucesso no Brasil, poderá constituir um dos principais produtos de exportação do Brasil, assim como os biocombustíveis, as urnas eletrônicas, etc, gerando um sistema global de Ensino Público Gratuito via internet.
Além disso, é válido ressaltar que não pretendemos, não podemos e não iremos construir o Projeto OCW-USP, assim como os demais projetos anexos e o Sistema de Ensino Público Gratuito via Internet, sozinhos. Existirão parceiros que dominam áreas e conhecimentos técnicos e linguagens de programação que nós não conhecemos. Teremos que contar com Físicos, matemáticos, engenheiros, etc, da USP e de outras Universidades. Portanto, a idéia é formar um consórcio para inovação.
Um consórcio que reunirá pessoas que já estão desenvolvendo tecnologias pontuais que, aglutinadas a outras tecnologias, dará vida e suporte ao Sistema de Ensino Público Gratuito via internet. Além disso, é necessário que os professores de educação e pedagogia, assim como todos os profissionais das demais áreas acadêmicas, comecem a desenvolver novas técnicas de ensino e aprendizagem, considerando a emergência do Ensino Público Gratuito via internet. É um ambiente completamente novo de aprendizagem onde tudo pode ser acessado na hora (texto, áudio, vídeo, etc).
O uso do ambiente virtual, para aprendizagem, na atualidade ainda é excessivamente limitado e restrito. As pessoas não sabem utilizar a internet como ferramenta para aprender mais. Não só isso, as informações disponíveis na internet hoje são fragmentadas, dispersas, não confiáveis, etc. Por isso, precisamos de Projetos OCW, aulas open e free com certificados de autenticidade, professores gabaritados ensinando, gratuitamente, para todos os brasileiros, etc. Tudo isso reunido em um local fácil de encontrar. Em um local sem login e sem senha, pois o símbolo máximo do monopólio do conhecimento e da retenção dos saberes dentro de uma Universidade Pública é o login e a senha para acessar conteúdos digitais.
Não só isso, o Governo tem que fazer a parte dele que é informatizar e instalar internet em todas as escolas públicas do país e dar possibilidades para que todos os alunos pobres recebam o notebook de cem dólares, assim como todos os professores tenham computadores conectados à internet.
Essas condições são imprescindíveis para que a próxima geração comece a entrar no Ensino Público Gratuito via Internet. Certamente, os próximos 20 anos (talvez menos, pois no mundo da tecnologias as coisas acontecem rapidamente) será um período de transição, construção e descobertas, havendo o convívio entre o ensino tradicional com o ensino virtual, mas com declínio do primeiro.
Além disso, o Governo deve disponibilizar e liberar recursos para o desenvolvimento deste Projeto OCW-USP, assim como para a construção dos demais Projetos que estarão ligados a ele. É um projeto feito para a coletividade e que beneficia toda a coletividade, sem distinção e sem exceção. É uma porta aberta para o desenvolvimento social e econômico.
Enfim, o Ensino Público Gratuito via Internet será uma realidade inevitável e nosso trabalho, no Instituto OCW Br@sil, é construir e concretizar esse futuro que vislumbramos agora. Para isso temos que democratizar o conhecimento, socializar os saberes e unir tecnologias, gerando, com isso, inovações e soluções inteligentes. A revolução da fraternidade está em curso. Estamos no século XXI.
O Projeto OCW-USP gera desenvolvimento
O acesso gratuito e aberto ao conhecimento e aos saberes gera desenvolvimento, produz inovações e reduz as desigualdades. Isso porque o conhecimento é uma ferramenta para solução de problemas e transformação social. Se todas as pessoas tiverem essa ferramenta, os problemas serão atacados de todas as formas, possíveis e impossíveis, e em todos os seus ângulos, conhecidos ou desconhecidos.
Soluções que alguns não vêem, outros verão. Perspectivas que alguns não têm, outros terão. E o problema será visto de baixo, de cima, de lado, de dentro, de fora e até da quarta dimensão. Com isso, novos caminhos serão abertos e novas estratégias encontradas. Quanto mais pessoas tiverem acesso ao conhecimento, mais rápido caminharemos para o desenvolvimento e mais soluções eficientes e inovadoras encontraremos.
Por isso, as três ações fundamentais que marcarão o século XXI serão: compartilhar, democratizar e socializar. O sucesso das redes P2P, do You Tube, da Wikipedia, etc derivam dessas ações.
Hoje, no Brasil, poucas pessoas têm acesso ao conhecimento. Poucas pessoas têm poucas visões, encontram poucas soluções, geram pouco desenvolvimento e produzem poucas inovações. Portanto, o monopólio e a retenção do conhecimento e dos saberes, dentro das Universidades Públicas, são fatores inibidores do crescimento econômico e do desenvolvimento social.
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