Superdotação e Talento
Leonildo Correa -- 2004
De acordo com Souza (2002) uma criança que tem QI (Quociente de Inteligência) em torno de 140 aproveita apenas 50% de uma aula comum, ou seja, o resto do tempo é utilizado numa espera tediosa de repetição do óbvio. Já uma criança com QI de 170 praticamente nada aproveita das aulas normais.
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Einstein teve uma infância difícil, não gostava da escola e entrou na lista dos repetentes. Outro gênio, o pintor holandês Van Gogh padeceu de desajustes psicológicos, assim como o matemático francês Pascal, que aos sete anos já fazia cálculos. Os exemplos são extremos, mas servem de alerta aos pais de crianças com talentos ou aproveitamento escolar excepcionais para sua idade e dificuldades de adaptação social. Essa combinação de sinais pode esconder a face de um superdotado, que requer atenção e cuidados especiais, talvez até eventual acompanhamento terapêutico.
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A criança superdotada caracteriza-se por ser mais rápida do que as outras, com ou sem o professor; por questionar informações e conceitos, discordando do que foi passado e do nivel da informação recebida e sempre tendo uma postura crítica e de julgamento, não aceitando e nem reconhecendo a função da escola e do professor, uma vez que se coloca no mesmo nivel que ele. Revela extensão de informações nas diversas áreas. Apresenta independência no trabalho e no estudo. Enfrenta situações conflituosas em trabalhos de grupo, pois seu conhecimento e visão se encontram acima dos colegas e isto não é aceito por eles. Provavelmente continuará opondo-se a ordens, normas, disciplina e diretrizes.
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