Estão tentando construir um espaço público em cima de uma propriedade privada ? Estão tentando construir uma rede educacional dentro de um jogo ? A interatividade do Second Life é muito interessante, contudo, para ser utilizada em projetos sociais, deve ser construída em uma outra plataforma, em uma plataforma pública, em um ambiente virtual público.
Colocar conteúdos e dados públicos, assim como inteligência coletiva, em uma plataforma privada, criada por uma empresa capitalista e que tem o lucro como objetivo, é uma estupidez, pois quando o projeto estiver sendo acessado por milhões de pessoas, a empresa, dona da plataforma, simplesmente irá fechá-lo e passará a cobrar taxas de quem quiser acessá-lo. Portanto, essa idéia de levar a USP para dentro do Second Life não é inteligente.
A USP tem que criar um Second Life próprio, assim como criou um STOA. Por que o pessoal do STOA não cria o Second Life da USP ? Eu tenho idéias que dariam motor de foguete para o Second Life - STOA.
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USP lança projeto Cidade do Conhecimento no Second Life
Evento realizado nesta terça reúne especialistas para inauguração do programa no mundo virtual
Lucas Pretti, do estadao.com.br
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Transmissão ao vivo do evento (apenas para comunidade acadêmica da USP)
O encontro reúne especialistas no Second Life e professores de universidades parceiras para discutir os novos rumos . Após a realização do primeiro debate, que abordou as questões econômicas que envolvem os novos mundos virtuais, acontece agora a segunda mesa, que tem a participação, entre outros, do editor-chefe de Conteúdo Digital do Grupo Estado, Marco Chiaretti. O tema deste debate é Criação de Conteúdo e Estratégias de Inovação na Web 2.0.
Projeto
Um grupo de seis universidades brasileiras já aderiu ao projeto Cidade do Conhecimento 2.0, apoiado também pela distribuidora do Second Life no Brasil, Kaizen Games. Trata-se de um espaço sem fins lucrativos e de compartilhamento de informações (lógica do creative commons) com o objetivo de incubar projetos, promover oficinas e experimentar soluções para a Web 2.0.
A iniciativa, batizada de Second Life Pro Bono (termo jurídico atribuído à prestação de serviços voluntária), recebeu como doação um auditório pela University of Southern California, nos Estados Unidos, e um território pela Kaizen Games.
Os primeiros projetos que a Cidade vai sediar são oficinas voltadas à própria utilização do Second Life. Além deles, qualquer pessoa pode inscrever idéias para serem desenvolvidas no campus virtual. Se, quando essas idéias estiverem maduras, houver interesse de empresários, o direito de vendê-las é do autor, e não das empresas envolvidas na Cidade do Conhecimento.
São parceiras da USP no projeto a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade Casper Líbero, Universidade de Santo Amaro (Unisa) e Mackenzie.
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